Words to the Wise
“Anyone who is capable of getting themselves made President should on no account be allowed to do the job.”
Douglas Adams
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“Anyone who is capable of getting themselves made President should on no account be allowed to do the job.”
Douglas Adams
Partido da Liberdade do Povo Lusitano
Lusitânia, o drama esquecido.
Os Itálicos são meus:
Primeiro que MFL não leve muito a sério a Verdade e que outro partido não venha com um Toda a Verdade, inspirados em políticos do Leste da Europa.
No final da década de 60 houve um fluxo migratório de drogados, pretos, paneleiros, algumas mulheres e a Janis Joplin para San Francisco - aquela cidade que tem uma ponte igualzinha à que o Professor Salazar mandou construir para poder descarregar os comunistas na margem sul de forma mais célere e eficaz que o cacilheiro. San Francisco era, então, a cidade onde tudo se passava e para onde todos queriam ir fazer história ou simplesmente para chutar heroína, que no fundo é fazer história, mas adiante.
Também eu vim com um propósito semelhante para Lisboa, heroínas à parte. Abandonei tudo e vim ver por breves momentos a História acontecer. Vim para o centro do mundo por estes dias, onde tudo se passa e onde está o poder. Sim, o poder! O poder dos grandes magnatas, das grandes mentes, dos intelectuais, dos académicos, dos jornalistas e dos bloggers – essa crème de la crème portuguesa – e, acima de tudo, o grande poder politico, esse que aumenta o pénis dos homens e faz crescer o de outros; esse que tudo transforma, tudo dá; esse que alimenta a necessidade de informação ou, melhor, do boato.
A verdade é que está tudo concentrado em Lisboa, o resto não interessa para nada. Podíamos reduzir isto a Sócrates vs. Ferreira Leite e Costa vs. Santana. É esse o cheiro de Lisboa.
Foi nisto que pensei quando aceitei o convite para participar neste pequeno (eh bicho!) espaço de reflexão e pluralidade: vou para Lisboa e assim estou perto dos senhores que estão na politica, das conferências de bloggers, dos jornalistas do Snob - a ver o que dizem eles dos outros jornalistas que estão ou não no Snob -, dos comentadores de televisão e seus substitutos. Enfim, perto do mundo civilizado, esclarecido e moderno. No Porto só estaria próximo de arguidos e deputados europeus.
E pronto, é com este espírito errante e deslumbrado que chego, como Axl Rose no vídeo do Welcome to the jungle e sabendo que estamos num momento em que é preciso promover a economia termino com uma referencia consumista.
O meu nome é Jorge C.. Se podia viver sem erecções? Poder podia, mas não era a mesma coisa.
Não sou eu que digo, é a Ciência.
Voters’ dissatisfaction, abstention and entropy: analysis in
Abstract. This paper intends to explore the utilization of entropy through politics and
election results, an area just slightly explored. It generalizes the interpretation of
entropy, considering it a measure of dissatisfaction and disillusion of populations in
relation to politics. Some phenomena like the increase of abstention in a country,
consequence of the dissatisfaction of population and of their alienation in relation to
politics could be detected and analysed. This discontentment could result, for example,
in the appearance of new political parties, with more division of votes and increasing
entropy (result of the discontentment and uncertainty by electors). Absolute majorities,
while imply less dispersion of votes, are synonym of more confidence in a given party,
«Democracia são dois lobos e um cordeiro a decidir o almoço. Liberdade é um cordeiro bem armado a contestar o voto.»
[Benjamin Franklin]
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