Libertem a Empregada da Carolina Patrocínio!
Nas masmorras do Largo do Rato, definha uma prisioneira política, vítima dos desmandos da elite plutocrata que sustenta e alimenta este regime podre e corrupto.
Obrigada a tirar grainhas às uvas e os caroços às cerejas de Sol a Sol (não que ela o saiba porque no escuro tugúrio para onde está esquecida há tantos anos, não entra a luz do dia), esta Mulher Sem Nome (chamemos-lhe assim), fenece sob a desumanizante tortura de servir perversas sobremesas àquela que se ri do seu sofrimento e se alimenta das suas lágrimas.
Esta Mulher Sem Nome, que é todos nós que vivemos amordaçados, é símbolo de um país que sofre os desmandos de um aristocracia podre e sibarítica. Por tudo isto,
por ela,
por todos nós,
para que os nossos filhos cresçam livres,
Libertem a Empregada da Carolina Patrocínio!
(obrigado Marta Faustino por nos teres mostrado este drama humano)