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Eleitora esmagada com o peso dos Blocos nas eleições deste ano
Queria escrever sobre "a entrevista", mas para isso tinha de ver a entrevista. Vi a entrevista, mas só se me pagassem escreveria sobre a entrevista. Em vez disso, coloco este vídeo dos Monty Python e relembro parte do relato: "Hegel is arguing that the reality is merely an a priori adjunct of non-naturalistic ethics, Kant via the categorical imperative is holding that ontologically it exists only in the imagination, and Marx is claiming it was offside".
Fontes próximas de analistas políticos, contactadas pelo E2009, apontam para a possibilidade de a líder do PSD ter apanhado um resfriado na tempestade das listas.
* Sol
A Fuckitall não compreende o meu entusiasmo na integração de Alberto João Jardim nas lista do PSD para as Legislativas, mas acho que temos de olhar para estas eleições com otimismo e abertura de espírito.
Olhemos portanto as listas do PSD sob outros pontos de vista.
Tal como se adivinhava, e muitos analistas já o tinham escrito, Pedro Passos Coelho não faz parte da lista de deputados do PSD. Naturalmente, o ex-candidato a líder do partido considerou que a fórmula escolhida pela Comissão Política desse mesmo, literalmente, partido era “um bocadinho sectária”, como quem diz que “esteve a um Danoninho” de ser totalmente sectária. Mais um esforço… (péra aí, o “mais um esforço” era do Estrelitas, não era do Danoninho)
Não quero fazer futurologia, mas o que disse mais de metade da Comissão Política do PSD foi: “se queres ser líder do partido, tens de amargar na oposição durante uns anos, sem lugar no parlamento, como aconteceu com os anteriores líderes”. E por isso PPC introduziu o conceito “bocadinho” na designação “sectária” – porque sabe que, em Novembro, haverá novas eleições e ele vai ganhar, amargando como Ferreira Leite e Marcelo fora do Parlamento enquanto líder da oposição.
Quem não acompanha o Partido Social Democrata pode acreditar também que a inclusão nas listas de António Preto e Helena Lopes da Costa, arguidos, suspeitos de ajudar o partido, não faz sentido. Desenganem-se, faz todo o sentido, “é o chamado efeito Santana”, disse-me uma fonte que não posso revelar.
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