Como ninguém toma uma atitude contra isto e contra isto, e correndo nós o risco de sermos tomados por gente perigosa com problemas de consanguinidade e por gente perigosa com falta de oxigénio no cérebro, venho por aqui dar corpo a uma revolta, inspirado pelo Presidente-Rei e investido pelo povo.
O povo não quer mandar, o povo quer ser governado para que o governo da sua vida não se confunda com o governo do país. O povo quer a liberdade e não a prisão do poder. Para esse sacrifício pátrio estamos cá nós.
Não queremos um país que seja um quintal de elites débeis, nem um país dominado por jacobinos e irresponsáveis. Queremos um regime que sirva os interesses da nação, na ancestralidade das suas tradições e cultura, e que seja ao mesmo tempo o garante das liberdades individuais e da segurança económico-financeira. Tememos a Deus, mas, acima de tudo, queremos ser reconhecidos na nossa individualidade e em tudo o que isso contribua para uma comunidade forte que se possa afirmar perante o mundo. Pela justiça, pela paz, pelo pão, pela liberdade, enfim, por Portugal, uma República sim, mas uma República para todos os portugueses e para todos os tempos.
Pela pátria, lutar contra os que são falsos à nação. Viva Portugal!